sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Vereador joga dinheiro pela janela e acusa prefeito de suborno

O vereador Cleverson Pedro Sousa De Jesus (PCdoB) causou alvoroço na manhã desta sexta-feira, 4, durante sessão da Câmara Municipal de Cândido Mendes (MA). Ele acusou o prefeito Facinho Rocha…

O vereador Cleverson Pedro Sousa De Jesus (PCdoB) causou alvoroço na manhã desta sexta-feira, 4, durante sessão da Câmara Municipal de Cândido Mendes (MA). Ele acusou o prefeito Facinho Rocha (PL) de tentativa de suborno e jogou pela janela o dinheiro que, segundo ele, seria para renunciar ao mandato. Segundo o parlamentar, seriam R$ 300 mil em notas de R$ 50 e $ 100.

Cleverson discursou no plenário da Câmara de Cândido Mendes. Segurando uma mochila, ele afirmou que Facinho tentou “comprar” a renúncia dele como vereador. Na sequência, o político do PCdoB rasga o papel que, segundo ele, seria a carta em que comunicaria que estaria abrindo mão do cargo público.

Depois, o vereador começou a tirar notas de dentro da mochila. “Não tenho medo”, disse Cleverson.

Outro vídeo mostra a disputa de pessoas em frente à Câmara Municipal de Cândido Mendes diante do ato de Cleverson. Isso porque o vereador começou a arremessar notas pela janela.

Com Sababa Filho como “nome de urna”, Cleverson foi eleito vereador de Cândido Mendes pela primeira vez em 2020. Quatro anos antes, quando era filiado ao partido Rede Sustentabilidade, ele tentou se eleger para o cargo, mas não teve sucesso junto ao eleitorado do município.

Até o momento, o prefeito Facinho Rocha não se manifestou publicamente a respeito da acusação de Cleverson. Facinho está em seu primeiro mandato à frente do Executivo do município maranhense.

A cidade em que o vereador jogou dinheiro pela janela
Localizado no oeste maranhense, o município de Cândido Mendes tem população estimada em 19,9 mil, segundo dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, segundo o mesmo IBGE, a cidade tinha Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,561, o que é considerado médio pela Organização das Nações Unidas.

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