quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Polícia investiga Datena por lesão corporal após cadeirada em Marçal

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo, em Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na disputa, durante…

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo, em Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na disputa, durante debate promovido pela TV Cultura neste domingo (15). A corporação vai apurar os crimes de lesão corporal e injúria.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso foi registrado no 78º DP (Jardins) após a briga. A representação contra Datena, que poderia ser feita em até seis meses, foi realizada nesta segunda em São Paulo.

O crime de lesão corporal não costuma gerar prisão em flagrante por se tratar de uma infração de menor potencial ofensivo. Ele pode ser dividido entre leve ou grave, o que altera o tempo da pena prevista, e pode sofrer uma redução pelo fato da agressão ter ocorrido após provocações.

A agressão ocorreu após Marçal provocar Datena no debate, chamá-lo de “arregão” e citar uma acusação antiga de assédio sexual que foi arquivada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

O advogado de Datena, Eduardo Cesar Leite, afirmou que também fará uma representação criminal contra Marçal por calúnia e difamação. Ele afirma que a queixa usará como base declarações do coach como a acusação de ser “Jack”, termo usado em presídios para se referir a detentos presos por estupro.

Além da denúncia de Marçal, Datena também foi expulso do debate deste domingo. Em nota nesta segunda (16), o candidato o PSDB afirmou que não se arrependeu da cadeirada e que “expressou sua indignação” na ocasião.

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