A Prefeitura de Fernandópolis vai fazer gestões junto ao Ministério dos Transportes para a reativação do ramal ferroviário da Ceagesp. O compromisso foi firmado entre a prefeita Ana Bim e a holding Água Vermelha Logística, para a implantação do Porto Intermodal de Cargas. O acordo prevê a participação integral do Executivo no projeto, depois de quatro meses de impasse.
Ana Bim (PTB) e o advogado José Poli participaram de uma reunião com diretores da empresa, uma comitiva da Camara e representantes do Poder Judiciário, anteontem em São Paulo. Ontem, Poli e o presidente da Câmara, vereador Alaor Pereira Marques (PFL), participaram da inauguração de um trecho despoluído do rio Tietê, na área urbana da capitã. Deputados da Frente Parlamentar das Hidrovias e diretores das empresas interessadas no Porto também participaram da inauguração.
A prefeitura se responsabilizou em atuar no Ministério para a reativação do ramal para viabilizar o armazenamento de produtos agrícolas transportados do centro-oeste. O empresário Andrelino Novazzi, presidente da holding, considera a religação ferroviária mais necessária que a compra de uma área para a instalação de empresas – entre elas, um depósito regional de combustíveis.
O projeto do Porto prevê o armazenamento e transporte de combustíveis (diesel, querosene e gasolina) para o centro-oeste e de álcool para os portos de Santos e Rio de Janeiro. O empresário Carlos Lima, especialista em logística, acredita que isto concentrará em Fernandópolis toda a produção de usinas da região e de estados vizinhos. A holding estima movimentar R$ 20 milhões em cargas por mês no pólo logístico formado por Fernandópolis e Iturama.
Ana Bim e o prefeito de Iturama, Valdecir Pichone (PL), vão pedir ao Ministério da Marinha a avaliação do porto fluvial do Rio Grande, que está sendo restaurado, para o recebimento de embarcações.
