Caro Valdecir Cremon, Parabéns para sua eleição a presidente da Associação dos Profissionais da Imprensa de Fernandópolis. Mais um jovem assumindo posto de importância em um momento de glória para a imprensa.
É uma das poucas instituições com credibilidade que está sobrando. Se não fosse a imprensa estaríamos sentindo o cheiro fétido e nojento sem conhecer os porcos. Que a Imprensa continue vigilante e abrindo nossos olhos e nossas mentes, até que acordemos de uma eterna e doentia letargia quanto aos destinos de nossa Pátria .
Só hoje li o editorial de sua autoria, no Diário Regional de 28-6-06, intitulado “País Inculto”. Muito interessante. Atentei-me especialmente quando, ao se referir a uma recente pesquisa de “quatro universidades de São Paulo”, ressaltou que o que se apurou “revela deficiência de aprendizado e baixo aproveitamento do ensino regular, com graves conseqüências futuras”. Peço que volte ao assunto. É da maior relevância para o País. Sem educação de qualidade não chegaremos a nenhum lugar.
Como ponto positivo registro a recente introdução no currículo das matérias Filosofia e Sociologia. Mas, ao contrário, como grande desastre, verdadeira tragédia, registra o sistema de aprovação automática provocando quebra brutal na qualidade do ensino, pois os alunos dizem de boca cheia que, para “passar de ano” não precisam mais estudar. E não estudam mesmo. As conseqüências são visivelmente nefastas e fatalmente se agravarão para o futuro. Abraços. José Pontes Jr., advogado
Em tempo
Aproveitando o encontro da imprensa com a Justiça Eleitoral, gostaria de sugerir que os jornalistas e radialistas perguntassem aos convidados o que pode ser feito para limitar o enriquecimento de nossos políticos, como o que foi visto nas declarações de bens que os mesmos divulgaram nesta semana. Alguns aumentaram suas posses em 400% no período de quatro anos, entre a eleição passada e esta. Como isto é possível num país de economia como o nosso?
A explicação deve vir da chacota de que temos economias da Suíça e do Butão dentro do mesmo território. Enquanto uns poucos centralizam riquezas, a maioria paupérrima disfarça a miséria. Rui Charles Brito, vendedor