sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Moradores de Simonsen querem asfalto

Ruas de terra, muita poeira, buracos e doenças respiratórias como conseqüência é a realidade de moradores de Simonsen, distrito de Votuporanga. “Não agüentamos mais essa poeira, o Carlão fez promessa…

Ruas de terra, muita poeira, buracos e doenças respiratórias como conseqüência é a realidade de moradores de Simonsen, distrito de Votuporanga. “Não agüentamos mais essa poeira, o Carlão fez promessa na frente da minha casa na eleição dele, até agora nada de colocar asfalto”, reclama uma das moradoras, Aparecida de Lourdes Andrade. Sua sobrinha, Nayara, afirma que as crianças são as que mais sofrem com o problema. “As crianças nunca saram sempre estão com problemas”, lamenta.
Cansados com a espera para asfaltar as ruas, Aparecida de Fátima Ferreira Mendonça tenta outra alternativa. “A gente pede pra jogar, pelo menos, uma água na parte da tarde pra gente, pelo menos, dormir mais sossegada, mas nem isso eles fazem”, conta. O filho dela, de um ano e seis meses é uma das crianças que sofrem com a alergia. “Venho falando, comentando, tenho meu nenê que é alérgico, ele sempre está ruim, as crianças aqui tem muita alergia. Quando passa algum carro ‘cobre’ de poeira”, reclama.
Ela confirma que eles esperam há muito tempo pelo asfalto. “Faz muito tempo que falam que vai sair, mas até agora nada. Aqui já deveria ter o asfalto por causa do posto de saúde, por causa do correio”, explica, apontando para o Posto que fica em frente à casa dela.

PAS
Por falar em posto de saúde, os moradores também denunciaram que a estrutura PAS de lá está muito pequena. “Quando precisamos pegar uma guia não temos onde ficar, a fila de gente fica do lado de fora, embaixo do sol”, conta Aparecida de Fátima.
“O Posto de Saúde está em condições precárias, tem rachadura no teto e nas paredes. Já ouvi várias reclamações dos vizinhos. Há oito meses procuro pela Prefeitura e até agora nada”, reclama o morador há 22 anos Merquíades do Nascimento.
Na semana passada o médico que atende no local faltou por três dias. A diretora do departamento de gestão de Saúde da Prefeitura, Marta Fugita Maekawa, informou – por meio de sua assessoria de imprensa – que o profissional tirou os dias porque tinha horas extras vencidas pela execução de outras atividades. Foi informado ainda que os casos emergenciais foram encaminhados pela enfermeira responsável pelo PAS.

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