Bolçone destacou que o número de vagas de empregos cresceu em Rio Preto
A população de Rio Preto cresceu 2,15% em 2005 em relação ao ano anterior. Saltando de 398.079 habitantes em 2004 para 406.826 no ano passado. Os dados foram apresentados nessa sexta-feira pelo secretário de planejamento de Rio Preto, Orlando Bolçone, durante a divulgação da Conjuntura Econômica.
O crescimento migratório, como é chamado o fenômeno, acontece por vários motivos. Dentre eles, Bolçone explica que o crescimento econômico da cidade acontece com a instalação de novas empresas.
“Podemos ver que o número de vagas de empregos cresceu em Rio Preto, o número de empresas também, hoje temos mais de 20 mil legalizadas, isso atrai muitas pessoas da região e novos empresários”, explica Bolçone.
A empresária Cinira Martins é um exemplo de empresária que veio à Rio Preto para aumentar o tamanho de sua indústria.
Ela chegou de Fernandópolis em 1974 para montar sua indústria de colchões, móveis e estofados. Na época Cinira e seu marido vieram a convite do então prefeito Liberato Caboclo e viram que a cidade realmente comportava uma indústria do tamanho da Apeomex.
“Quando viemos tínhamos apenas 200 funcionários, hoje nós temos 1130, não só em Rio Preto, mas divididos em outras três cidades e ainda terceirizamos nossos serviços para pelo menos 30 oficinas de Rio Preto”, explica.
Cinira, que será homenageada pela Acirp, diz que a cidade foi um ponto estratégico para o crescimento dos negócios, já que por aqui passam as principais vias de acesso para São Paulo e outros Estados, facilitando a comercialização dos seus produtos.
“Aqui em Rio Preto conseguimos expandir ainda mais nossos negócios, uma vez que a cidade é um pólo de compras, o comércio aqui é muito forte, apostamos nisso para crescer”, comenta.
Outro motivo apresentado pela economista Gisele Madi de Freitas, da secretaria de planejamento econômico, para a migração, é a segurança.
“Nós podemos observar na conjuntura econômica desse ano, que o número de empreendimentos imobiliários aumentou muito em relação ao ano passado, isso quer dizer que mais pessoas estão procurando morar em condomínios fechados, atrás de segurança”, comenta