sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Trabalho contra Aids será apresentado no Congresso

Trabalho de Votuporanga contra DST/Aids será apresentado em Congresso Brasileiro Concorrendo com municípios de todo o Brasil, o trabalho contra DST/Aids desenvolvido pelo Programa Municipal da Secretaria de Saúde de…

Trabalho de Votuporanga contra DST/Aids será apresentado em Congresso Brasileiro

Concorrendo com municípios de todo o Brasil, o trabalho contra DST/Aids desenvolvido pelo Programa Municipal da Secretaria de Saúde de Votuporanga foi selecionado para apresentação no próximo dia 19 no VI Congresso Brasileiro de DST e no II Congresso Brasileiro Aids, em Santos. A seleção do trabalho, que descreve as ações de prevenção das DST/AIDS desenvolvidas junto à população residente na zona norte do município obteve resultado positivo e crescente.

O número de pessoas acessadas nas ruas, praças, bares cresceu 50% e o encaminhamento para o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado. O relatório da Secretaria Municipal aponta que 2.103 pessoas em 2005 tiveram acesso ao programa. Em 2006, apenas de janeiro a julho, o número é de 1.736 pessoas. A distribuição de preservativos também cresceu de um ano para o outro. Em 2005 foram entregues 5.119, de janeiro a dezembro. Em 2006, calculando-se de janeiro a julho, o número já atinge 3.772 pessoas.

Os autores do trabalho, a coordenadora do programa em Votuporanga, a enfermeira Léa Bagnola e os agentes redutores Antônio Gomes e Rodrigo Duarte reconhecem a importância da atuação corpo a corpo junto aos moradores da zona norte como ponto principal para atingir tais resultados no programa, por isso, o trabalho sobre eles será apresentado no Congresso com o tema “O agente redutor de danos prevenindo as DSTs”.

A partir de 2003, data de implantação do programa no município, a equipe de trabalho centralizou as ações de redução de danos na área carente, totalizando aproximadamente 3,6 mil habitantes. Segundo dados de monitoramento epidemiológico, do período de 1991 a 2003, a região apresentava concentração de 40% do total dos casos notificados de AIDS, outras DSTs e Hepatites virais na cidade.

Para estabelecer vínculo com essa população, os agentes percorreram as ruas utilizando como técnicas de aproximação, materiais de orientação, esclarecendo dúvidas sobre o assunto e realizando encaminhamentos para a rede básica de saúde além da distribuição de preservativos com orientação.

Como resultado, os agentes redutores acessaram, no período de janeiro de 2005 a julho de 2006, em média, 240 moradores ao mês, atingindo aproximadamente 4 mil pessoas em 17 meses.

Léa defende em seu trabalho o potencial de atuação do agente redutor de danos, que é definido de acordo com as características de cada programa. Ela considera ainda, as diretrizes gerais da redução de danos como política pública de saúde. “Os responsáveis pelo planejamento, programação e coordenação dos programas municipais podem utilizar-se do vínculo criado entre a população e os agentes redutores como mais um elemento facilitador das ações de prevenção das DSTs junto à população”, conclui.

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