A Polícia Federal está tentando localizar o empresário italiano Antonio Boccia, de 52 anos, acusado de seqüestrar seu próprio filho, de 3 anos, domingo passado, em Fernandópolis. Diversos contatos foram mantidos ontem a tarde com aeroportos, locadoras de veículos e empresas de ônibus para as buscas. Uma liminar concedida pelo juiz Alceu Corrêa Júnior, da 4ª Vara Judicial de Fernandópolis, autoriza a busca e apreensão da criança.
Boccia veio ao Brasil no final de semana para visitar o menino e desapareceu. As investigações foram centralizadas em informações obtidas por familiares e agentes da PF no aeroporto de Rio Preto e no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, por onde ele teria passado.
Há informações de que o empresário teria tentado fretar um avião particular com outras duas pessoas, para fugir para a Bolívia. O destino seria Santa Cruz de la Sierra.
Boccia está separado judicialmente da fernandopolense Renata Almeida D´Agostino, há 3 meses, desde que a mãe conseguiu a guarda da criança e a autorização da Justiça da Itália para retornar ao Brasil.
A separação do casal ocorreu, segundo Renata, por causa de agressões físicas contra ela e pedofilia que o italiano teria praticado contra a criança e outro filho mais velho, na Itália. Por causa dos crimes ele teria ficado preso, mas foi solto. A Justiça italiana o proibiu de ver as crianças mais do que uma hora por semana.
A Polícia Federal possui informações de que o empresário tentou contratar um táxi para ir a Foz do Iguaçu, no Paraná, mas não conseguiu. porém sem sucesso.
O carro alugado por ele foi abandonado no aeroporto de Rio Preto, mas um casal que também teria vindo ao Brasil, esperava o empresário numa camionete.
