Esquema especial terá 89.400 agentes de segurança, número próximo ao utilizado nos dois últimos pleitos (87.500).
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, afirmou nesta quarta-feira (27) que não há ameaça concreta de ataques do crime organizado contra agentes de segurança e autoridades no estado durante o próximo fim de semana, quando ocorre a eleição.
“Não há hipótese de (os ataques) acontecerem novamente”, disse Saulo. “A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e os órgãos de inteligência da polícia não trabalham com a possibilidade de nova onda no dia da eleição”.
Saulo participou de reunião com o comando das Polícias Militar e Civil e representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para aprovar o esquema de segurança para as eleições. O esquema especial terá 89.400 agentes de segurança, número praticamente igual ao utilizado nos dois últimos pleitos (87.500). Também não haverá, segundo Saulo, escolta especial para autoridades, nem mesmo para o governador Claudio Lembo (PFL).
Além de Saulo, participaram da reunião o comandante da Polícia Militar, Elizeu Eclair, o delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Paulo Henrique Barbosa.
A reunião começou por volta das 10h30 no prédio da SSP, no Centro. Desde as 11h40, as decisões sobre o esquema são repassadas para todos os comandantes de área da PM no Estado, que estão reunidos em uma sala no saguão do prédio.
Desgualdo, delegado-geral da Polícia Civil, afirmou que as forças públicas vão trabalhar perto do ritmo normal. “Todas as delegacias vão funcionar. É um expediente onde tradicionalmente as ocorrências caem”, disse.
O desembargador Paulo Henrique Barbosa, do TRE, também ressaltou a “normalidade” do dia da eleição. Barbosa disse que o TRE pediu à cúpula de segurança o mesmo efetivo utilizado nas eleições anteriores. “Parece que todo mundo está esperando que nessa eleição ocorra confusão”, ironizou.