Equipe entrevistou eleitores, grande maioria disse que ‘detesta’ horário político.
No ar desde o dia 15 de agosto, em cadeia nacional de rádio e televisão, a acirrada campanha eleitoral 2006 chega, hoje, ao fim.
Para comprovar a eficiência ou impotência do horário eleitoral, o Notícia da Manhã saiu às ruas de Catanduva para ouvir dos eleitores se as propostas, músicas, slogans, ataques e apelos que foram veiculados durante 41 dias na televisão e rádio influenciaram na decisão da escolha dos candidatos e, se a conclusão da campanha deixa o telespectador ‘aliviado’.
O Notícia da Manhã entrevistou diversos eleitores, a grande maioria disse que ‘detesta’ o horário político, mas todas ressaltaram que os programas ajudaram na escolha dos candidatos.
“É claro que o horário político e as propagandas massacrantes ‘estorvam’ a nossa paciência, realmente eu não via a hora de tudo isso terminar. Mas não posso negar que me ajudou a optar pelos meus candidatos”, comentou a eleitora Maria das Graças Pimentel Rodrigues.
2° turno
Embora muitos estejam felizes com o fim do horário político, os candidatos ainda podem participar de carreatas ou fazer propaganda usando alto-falantes e amplificadores até a véspera da eleição, no domingo. Santinhos e materiais impressos também podem ser distribuídos até sábado.
Caso haja segundo turno, o horário eleitoral volta a ser transmitido 48 horas após a Justiça Eleitoral anunciar oficialmente o resultado do primeiro turno.
“Com certeza a campanha eleitoral me ajudou a decidir em quem vou votar. É muito bom ver tudo o que se passa longe de nós, a televisão nos ajuda a ficar informados, mas também satura. Não via a hora de ficar livre do horário político”. Vanderlei Martins.
“No começo todo mundo vê o horário político, mas com o passar do tempo as informações ficam tão massacrantes que acaba ficando chato ver os programas eleitorais. Porém, foi o horário político que me ajudou a escolher os candidatos”. Aparecido Torres.
“Ver televisão está uma chateação, o tempo todo passa a mesma propaganda com a mesma música, isso acaba irritando. Mas para mim, que não sei ler e nem escrever, os programas na televisão e no rádio me ajudaram a decidir em quem votar”. Maria Inês de Campos.
“Já tava na hora da campanha eleitoral terminar. Os eleitores precisam de um pouco de paz para poder ‘digerir’ todas as informações e decidir com calma em quem votar”. Clóvis Gonçalves Filho.
