sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Crimes eleitorais levam ao menos 25 à prisão; seis são candidatos

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) registrava a prisão de 25 pessoas por crimes eleitorais –como fazer boca-de-urna, transportar eleitores irregularmente e distribuir santinhos– até o final da tarde deste domingo….

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) registrava a prisão de 25 pessoas por crimes eleitorais –como fazer boca-de-urna, transportar eleitores irregularmente e distribuir santinhos– até o final da tarde deste domingo. Os casos ocorreram nos Estados do Mato Grosso, Espírito Santo, Pará, Rondônia e Alagoas. Entre os presos estão seis candidatos.

Segundo o corregedor-geral do TSE, ministro César Asfor Rocha, o número de prisões efetuadas é 40% menor que o registrado nas eleições de 2002. “É um número pequeno de prisões diante da efervescência de um evento como as eleições, com paixões que sempre afloram”, disse o ministro.

O maior número de casos ocorreu no Mato Grosso, onde dois candidatos a deputado estadual, um vereador e 18 cabos eleitorais foram presos acusados de fazer boca-de-urna.

Na cidade de Pedra Preta, o candidato a deputado estadual Gilmar Fabris (PFL) foi detido por abordar eleitores na porta de uma escola, acompanhado de cabos que portavam bandeiras da campanha. Ele permaneceu detido por aproximadamente uma hora e foi liberado depois de assinar um termo circunstanciado –documento no qual se compromete a comparecer a eventuais audiências judiciais sobre o caso.

Também no Mato Grosso, em Sorriso, o candidato a deputado estadual José Domingos Fraga Filho (PFL) e o vereador Vanderlei Paulo foram presos por fazerem boca-de-urna. Em Itiquira, oito pessoas foram detidas acusadas de distribuir santinhos em uma escola da zona urbana e em outros pontos de circulação, como postos de combustíveis.

Foram presos ainda o candidato a deputado federal Antônio Olímpio Magalhães (PRTB), do Espírito Santo, o candidato a deputado federal Charles Batista (PTB), do Pará; e o deputado estadual Mauro de Carvalho (PPB), de Rondônia. Os dois primeiros são acusados de fazer boca-de-urna e Carvalho, de comprar votos.

Em Alagoas, um dos filhos do candidato ao Senado Fernando Collor de Mello (PRTB) foi preso acusado de fazer boca-de-urna.

Notícias relacionadas