sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Prefeita quer debate sobre reforma administrativa

O projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Fernandópolis não será enviado à Câmara nos moldes elaborados pela Fundação Getúlio Vargas, se isto depender da prefeita Ana Bim. Até ser…

O projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Fernandópolis não será enviado à Câmara nos moldes elaborados pela Fundação Getúlio Vargas, se isto depender da prefeita Ana Bim. Até ser votado em plenário, a alteração do formato de administração do Executivo passará pelas mãos de assessores, técnicos e políticos, segundo disse a prefeita numa entrevista, no início da semana.

A preocupação do Executivo é implementar as mudanças sem conhecer o impacto real na folha de pagamento e na estrutura administrativa, que hoje é centralizada em diretores com autonomia limitada e chefes de seção com cargo de carreira.

Pela proposta da FGV, as 17 diretorias municipais serão transformadas em secretarias, com a aglutinação de várias pastas. Isto também representará a ampliação da autonomia de cada setor, principalmente sobre a movimentação orçamentária. Outro ponto contundente é a regularização de 120 assessores contratados sem concurso, com cargos providos em comissão – número que causa divergências e é considerado elevado.

Na entrevista à Rádio Difusora – quando falou pela primeira vez sobre o assunto, após a conclusão do estudo da Fundação – Ana Bim disse que pretende dividir, também, a adoção das propostas. “Se não for possível a aplicação de tudo o que foi colocado no relatório, vamos dividir a reforma em partes, desde que tenha a aprovação da Câmara e da sociedade”, disse.

A reforma começou a ser elaborada em 2005 e passou por avaliação e sugestões de todas as diretorias municipais, através de uma comissão nomeada pelo ex-prefeito Rui Okuma.

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