sábado, 21 de setembro de 2024
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HIV – Transmissão vertical é reduzida em 72%

O Estado de São Paulo conseguiu reduzir em 72% o índice de transmissão vertical (mãe para filho) de Aids durante a gestação, parto ou aleitamento. É o que aponta o…

O Estado de São Paulo conseguiu reduzir em 72% o índice de transmissão vertical (mãe para filho) de Aids durante a gestação, parto ou aleitamento. É o que aponta o mais recente balanço sobre a doença, produzido pela Secretaria de Estado da Saúde.
Em 2005 foram notificados 106 casos de Aids por transmissão vertical. Em 1996 (10 anos antes, quando teve início a distribuição universal de medicamentos) esse número foi de 372 casos. O dado revela o acerto das ações adotadas no Estado, em parceria com os municípios, para a prevenção dessa forma de contágio do vírus HIV.
A distribuição gratuita de anti-retrovirais, como AZT, às gestantes soropositivas e a realização do teste para detecção do HIV durante o pré-natal (obrigatória no Estado desde 1999) foram fundamentais para garantir a redução na incidência da transmissão vertical.
Além disso, o Estado segue as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando a substituição do aleitamento materno pelo leite artificial ou leite humano pasteurizado no caso de gestantes portadoras da Aids. Os filhos menores de seis meses de mulheres infectadas pelo HIV recebem, gratuitamente, leite artificial, que substitui o leite materno.
As diferentes estratégias de intervenção para a redução da transmissão vertical do HIV compreendem ações como assistência especializada, capacitação dos profissionais de saúde, acesso a medicamentos, recomendação do não aleitamento materno e do não aleitamento cruzado, teste rápido nas maternidades e fornecimento de fórmula láctea a todas as crianças expostas ao HIV 6, entre outras medidas.
Depois da implantação do AZT endovenoso no momento do parto, o
número de parturientes tratadas aumentou, passando de 784 em 1997 para 2.517 em 2002. A realização do teste rápido para a pesquisa do HIV nas maternidades do Estado aumentou ao longo do tempo. Recomenda-se que esse teste seja oferecido no início da gestação ou na primeira consulta do atendimento do pré-natal, o resultado dele fica pronto em uma hora. “É um resultado importante, mas não podemos baixar a guarda. Toda gestante deve exigir o teste de HIV durante o pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde e receber toda orientação adequada dos profissionais de saúde caso tenha diagnóstico da doença”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna.

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