Um recurso impetrado no Tribunal de Justiça do Estado pelo advogado Nilton Roberto de Matia bloqueia, há oito meses, R$ 282 mil devolvidos por uma seguradora à Câmara de Fernandópolis.
Matia quer uma garantia da empresa Executivos Seguros, de Rio Preto, de que não sofrerá uma ação regressiva por ter sido acusado de participar do crime de conluio, cometido para fraudar uma concorrência pública aberta no Legislativo em 1998.
Na época, o advogado era funcionário da Câmara, mas participou da concorrência como sócio de uma corretora de seguros. Outras duas empresas que disputaram a contratação tinham sócios em comum.
O caso provocou a cassação do mandato, a condenação à perda de direitos políticos e à prestação de serviços à comunidade, do então presidente da Câmara, Edijair Martins Tosta.
O advogado Ricardo Franco de Almeida, assessor jurídico da Câmara, disse que fez diversas tentativas de conseguir a liberação do dinheiro para integrar ao caixa da Câmara, antes de devolvê-lo à Prefeitura.
