O Tribunal de Justiça do Estado confirmou esta semana a sentença de condenação de três médicos da região por homicídio culposo. A ação começou a tramitar há cinco anos, por iniciativa do promotor José Heitor dos Santos, de Mirassol.
De acordo com Ministério Público, os médicos Dirceu Ricardo Angelotti, Aparecida Donizete Favaretto de Oliveira, de Mirassol, e Ítalo Araújo, de Rio Preto, retardaram um parto, na Santa Casa de Mirassol em 1999, e o bebê morreu.
Adriana Leão, mãe da criança, tinha 17 anos na época. Hoje, com 24 anos, ela diz que ainda sente o trauma da perda da criança. “Às vezes sonho com ele”, conta.
Os médicos foram condenados em 1ª instância a um ano de prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de 20 salários mínimos cada um à Adriana, mas recorreram ao T J e a sentença ficou suspensa.
Nesta semana, os desembargadores encarregados do caso tomaram decisão unânime em favor da vítima, além de acatar parte de recurso impetrado pelo promotor, que queria aumento da pena e da multa para 300 salários mínimos.
Os médicos foram condenados a um ano e quatro meses de prestação de serviços e ao pagamento da multa. Eles podem recorrer ao Supremo Tribunal, de Brasília.
