sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Grandes Lagos: Filho de Alfeu paga fiança e sai da cadeia

A Justiça Federal concedeu sexta-feira a revogação da prisão preventiva, mediante fiança, de Marcelo Mozaquatro, de Emílio Carlos Altomari e de Adilson de Jesus Scarpante. Eles foram presos da Operação…

A Justiça Federal concedeu sexta-feira a revogação da prisão preventiva, mediante fiança, de Marcelo Mozaquatro, de Emílio Carlos Altomari e de Adilson de Jesus Scarpante.

Eles foram presos da Operação Grandes Lagos, que desarticulou esquema de sonegação fiscal no setor frigorífico.

Marcelo, filho do empresário Alfeu Mozaquatro, pagou R$ 300 mil para sair da cadeia.

Emílio Altomari é considerado um dos líderes do núcleo voltado à prática de crimes fiscais, constituindo empresas em nome de “laranjas” para movimentar a maior parte de seu faturamento, sem recolher tributos.

A porta-voz e advogada do grupo Itarumã, Yasmini Altomari da Silva, conta que a fiança de Emílio foi de R$ 80 mil e de Scarpante outros R$ 5 mil reais.

Marcelo Mozaquatro e Adilson estavam presos na Cadeia Pública de Indiaporã. Já Emílio estava recolhido na Cadeia Pública de Estrela D’Oeste.

O Ministério Público Federal em Jales denunciou Alfeu Mozaquatro e o advogado Mário Guioto Filho por corrupção de testemunhas.

Para o procurador João Gilberto Gonçalves Filho, Alfeu estava por trás da tentativa de Guioto de subornar a testemunha João Pereira Fraga para que este assumisse à Justiça ser sócio do Coferfrigo.

Isto amenizaria as acusações contra Alfeu e, em troca, Fraga receberia R$ 1 milhão no Brasil ou no exterior.

A pena para o crime de corrupção de testemunhas varia de dois a quatro anos de reclusão. Alfeu já está detido desde outubro.

Ele e outras 24 pessoas respondem processos na Justiça Federal pelos crimes de sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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