Solidariedade
A Prefeitura de Votuporanga, por meio da Defesa Civil, entregou nesta quinta-feira (04/01) casas para quatro famílias que foram desabrigadas com os estragos provocados pela chuva do dia 1º de janeiro. Os contratos de locação foram assinados pelos moradores no departamento Jurídico da Prefeitura.
Foram atendidas cerca de 20 pessoas que residiam com os familiares. De acordo com o presidente da Defesa Civil, o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão de Serviços, Celso Teófilo Brandão Ribeiro, todos os casos foram devidamente comprovados como catástrofe e os locais não teriam mais condições de moradia.
As famílias deverão ficar por um período de 6 meses em casas alugadas com recursos da Prefeitura até que suas residências sejam reconstruídas e as obras de galerias sejam concluídas. Todos os beneficiados são residentes na Rua Maria de Freitas Leite, no bairro Vila Nova. Desde o dia 1º, essas famílias ficaram alojadas em hotéis da cidade e, por opção, alguns preferiram ficar nas residências de familiares ou amigos.
A Defesa Civil se reunirá nos próximos dias para analisar que tipo de assistência ainda poderá dar às famílias que perderam com as enxurradas, móveis, eletrodomésticos e alimentos, além de roupas, calçados e demais objetos. O trabalho será desenvolvido em parceria com a Promoção Social do município.
Obras
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras, Engenharia e Habitação já anunciou que na segunda quinzena de março iniciará obras de galerias para solucionar os problemas daquela região. No final do ano, o prefeito Carlos Eduardo Pignatari foi para Brasília para viabilizar um financiamento com a Caixa Econômica Federal. Segundo Ribeiro, o projeto já foi assinado e agora será dado início ao processo de licitação, mas como explica ele, a burocracia do processo ainda deve levar uns dois meses. A prefeitura começará a obra com o dinheiro que já possui, enquanto aguarda a liberação do restante.
A obra está orçada em aproximadamente R$ 1,3 milhão. A nova galeria será construída paralela a antiga que já não consegue captar toda a água que passa pelo bairro, saindo da Rua Espírito Santo em direção ao córrego Boa Vista. A obra será toda de concreto em formato ovóide e terá quase dois metros de diâmetro.