O promotor Denis Henrique Silva instaurou sexta-feira um inquérito civil para apurar a falta de informações a associados do clube Água Viva.
Mais de 4 mil sócios estão sendo cobrados de investimentos e gastos feitos pela empresa Thermas Anhanguera entre 1995 e o ano passado, ao redor de R$ 1 milhão de reais.
Segundo o promotor, a cobrança de contribuição por melhorias está prevista no estatuto do clube e foi aprovada por sua diretoria, mas faltam esclarecimentos sobre os gastos.
Denis Silva disse que o clube é obrigado a apresentar uma planilha de gastos sobre tudo o que foi feito e não apenas um relatório fechado, como o que foi encaminhado ao Procon no início do mês.
O diretor de cobranças do Água Viva, Marcelo Moreira, disse que a prestação de contas está sendo preparada e que será enviada ao Ministério Público até a semana que vem.
Moreira explicou também que o estatuto prevê a cobrança de sócios fundadores, usuários familiares e de donos do Cartão Ouro, apesar de não serem obrigados a pagar mensalidades.
O rateio dos gastos que a Thermas Anhanguera teve com as obras atinge a R$ 480 reais para cada associado e deve ser pago em até quatro parcelas.