sábado, 21 de setembro de 2024
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Identificados funcionários golpistas

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga identificou há uma semana, três funcionárias que, com a ajuda de mais um parente, furtaram cerca de R$ 60 mil de uma…

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga identificou há uma semana, três funcionárias que, com a ajuda de mais um parente, furtaram cerca de R$ 60 mil de uma família votuporanguense. O caso, segundo o delegado Ali Hassan Wanssa, serve como alerta a muitas outras pessoas quanto à contratação de funcionários, principalmente, aqueles que irão trabalhar no interior de residências, acompanhando a rotina diária dos patrões, que passam, ou não, o dia em casa.

O crime em questão envolve a empregada doméstica das vítimas, as duas filhas da funcionária – que também passaram auxiliar a mãe nos trabalhos – e um genro dela. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela delegacia especializada por questões de segurança.

Segundo o delegado, as mulheres trabalharam por mais de um ano na casa da família que é constituída por um casal de idosos e mais um irmão do homem – que também é de idade e tem problemas de saúde. Elas sabiam que as filhas (do casal), eram as responsáveis por parte dos negócios e deixavam cheques assinados na casa, caso os pais ou o tio precisassem de alguma coisa.

Diante deste fato, as funcionárias passaram então a pegar algumas folhas, preenchendo-as em valores aproximados a R$ 1 mil. No entanto, conforme Wanssa houve vacilo por parte delas, que na maioria das vezes depositaram os cheques em suas contas, ou os descontavam em seus nomes (nominal). O delegado explicou ainda que quem fazia o “serviço de banco” era o marido de uma das filhas da empregada mais antiga.

Além de usarem os cheques, o grupo ainda descobriu o cartão da conta do tio, que o guardava junto com a senha, e passaram a retirar mais R$ 1,2 mil por dia, da conta do idoso – sendo R$ 600 no caixa eletrônico (valor máximo permitido) e mais R$ 600 com os agentes bancários.

Investigação
Assim que notaram o rombo na conta dos pais e do tio, que não eram os responsáveis pelos saques e emissão de cheques, as filhas decidiram bloquear os cartões, talões e contas das vítimas, procurando a Polícia logo em seguida.

Com a ajuda da agência bancária, cujo nome também foi preservado pelo delegado, investigadores da DIG passaram então acompanhar a movimentação no estabelecimento e viram quando o genro (já citado no caso) chegou ao caixa eletrônico para retirar mais dinheiro.

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