A Polícia Civil do Rio refez nesta quinta-feira o trajeto percorrido pelos criminosos que mataram o garoto João Hélio Fernandes Vieites, 6, morto depois de ser arrastado por um percurso de 7 km em Osvaldo Cruz. A simulação não é uma reconstituição formal, pois não teve participação de testemunhas nem dos criminosos.
O objetivo da simulação é complementar o laudo inicial feito no dia do crime. A polícia decidiu não usar um boneco para representar o garoto. “Seria muito chocante”, disse o delegado Hércules do Nascimento, da 30ª DP (Marechal Hermes), que investiga o crime.
Durante todo o trajeto, uma seta vermelha simbolizava João Hélio, que ficou pendurado pelo cinto de segurança junto à roda traseira do Corsa Sedan de sua família, roubado pelos criminosos.
Um policial em uma moto e outro em um carro representaram testemunhas do crime que tentaram alertar os ladrões que o garoto estava pendurado. Com a simulação, a polícia determinou em que ponto cada testemunha alertou o criminoso. A polícia tem certeza de que os criminosos sabiam que o garoto estava preso pelo cinto.
“A autoria já é conhecida. [A simulação] vai resolver principalmente dúvidas técnicas”, explica o delegado.