A confirmação da saída do advogado Celso Peres da Procuradoria Jurídica da Prefeitura de Fernandópolis foi a 22ª baixa da administração da prefeita Ana Bim, em 13 meses.
A contagem anterior – de 19 demissões – não havia considerado as saídas do chefe da Central de Alimentação, Pedro Martins e dos ex-diretores de recursos Humanos, Fernando Borim e Laerte De Angelis, nomeados pelo ex-prefeito Rui Okuma, em 2005.
O número é recorde no Executivo.
Em comparação aos 13 meses de mandato de Okuma, Ana Bim superou o ex-prefeito cinco vezes e meia. E ainda mantém vagos os cargos de Pedro Martins e do ex-assessor de imprensa João Carlos Santos.
Neste período, Ana Bim manteve em duas pastas o diretor de Cultura, André Pessuto, que acumulou o setor de Esportes, e foi obrigada a chamar de volta o advogado Ailton Nossa para a pasta da Administração.
Um recorde de permanência relâmpago foi da assistente social, Nereide Rodrigues, que ficou apenas duas semanas na Diretoria do Bem-estar Social. Ela foi nomeada quase um mês depois da demissão da ex-titular Shirley Matsunaga, em outubro de 2006.
As baixas mais notórias foram a saída de Luiz Vilar, José Cassadante, Antonio Aielo, Sueno Sato e Donizete de Oliveira, que eram mais próximos a Rui Okuma.
No lugar deles, Ana Bim criou uma “tropa de choque” com os diretores Milton Leão, Édson Damasceno, Jesus Nogueira e Adriana Merloti.
Além de André Pessuto, resistem ao tempo e às divergências com a prefeita o agrônomo Marcos Mazetti, o diretor de Finanças, Alfredo Scarlati e o superintendente do Iprem, Antonio Scamati.