A Prefeitura de Fernandópolis ainda não pode tomar posse dos prédios do extinto IBC, segundo informação da diretoria regional do Departamento de Patrimônio da União. Um documento sobre o assunto foi enviado esta semana à assessoria da prefeita Ana Bim, ratificando a situação encontrada em 2006 pelo empresário Carlos Lima, idealizador do Porto Intermodal.
A concessão dos galpões desativados há 17 anos não foi ratificada, segundo a gerente regional do Estado de São Paulo, Evangelina de Almeida Pinho, por falta de documentos da Prefeitura.
A gerente também apontou falta de informações sobre a situação atual dos galpões num laudo do engenheiro civil Nilton Zenhiti, de Jales, que teria deixado de fora a avaliação de um engenheiro agrônomo, por se tratar de imóvel rural; falta de homogeneização do terreno e a base de cálculo para a fixação de 0,5% do valor do imóvel para a locação a terceiros, como prevê o projeto do Porto.
Um grupo de empresários ligados à holding Água Vermelha Logística, tem interesse nos galpões para a instalação de armazéns de grãos e de combustíveis. A Petrobrás – uma das maiores do mundo em extração de petróleo e distribuição de combustíveis – está no rol das empresas interessadas.
A falta de acompanhamento do processo pode comprometer, também a possível transferência dos galpões para a Ceagesp.
