Os profissionais do Centro de Saúde Padre Anchieta estão protestando hoje contra o que definiram como “precariedade” das condições da unidade. Eles vão trabalhar o dia todo de preto. Segundo eles, faltam funcionários, faltam insumos e faltam medicamentos para atender a população. Segundo Mônica Eulália Forte, usuária dos serviços da unidade, “é muito difícil marcar uma consulta aqui. Há muito poucos médicos”, disse.
De acordo com a coordenadora do Centro de Saúde , Roberta Nascimento, a unidade conta com 11 médicos, 4 enfermeiros e 24 auxiliares de enfermagem. A situação tem se mostrado mais dramática porque, na região Norte, onde se situa o CS, já foram confirmados mais de 300 casos de dengue e há pelo menos 500 suspeitas de contaminação pela doença.
A tudo isso se soma o fato de que a maioria dos doentes vem sendo tratada nos centros de saúde, para não congestionar os hospitais. A unidade está situada no limite dos municípios de Hortolândia e Sumaré, que tem se mostrado a área de maior concentração de casos de dengue na Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Edson Martins da Silveira, responsável pelo Distrito Norte de Saúde da Prefeitura de Campinas, afirmou na manhã desta segunda que o município já está providenciando um reforço de pessoal, com a contratação de cinco médicos a mais para o CS Padre Anchieta.
