sábado, 21 de setembro de 2024
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Acusado de estupro é preso por guardas municipais

Uma mulher de 42 anos, casada, mãe de dois filhos, foi atacada, derrubada no chão com socos no rosto e estuprada segunda-feira perto do Terminal Central, no Centro, em Campinas….

Uma mulher de 42 anos, casada, mãe de dois filhos, foi atacada, derrubada no chão com socos no rosto e estuprada segunda-feira perto do Terminal Central, no Centro, em Campinas. O acusado de ser o autor do estupro, José Carlos dos Santos, de 26 anos, foi preso por guardas municipais, a 100 metros do local onde a mulher foi abordada. A polícia pretende mostrar a fotografia do acusado para outras vítimas de violência sexual, atacadas nos últimos meses.

O ataque aconteceu na Rua Ernesto Khulmann às 23h30, segundo a polícia. “A mulher foi abordada logo depois de despedir-se de uma amiga, quando caminhava para o Terminal Central onde pretendia embarcar em um ônibus e voltar para casa” , contou o delegado Devanir Dutra, do plantão da delegacia do 1º Distrito Policial de Campinas, no Centro.

Segundo o delegado, a mulher foi agredida com muitos socos no rosto e derrubada no chão. O homem rasgou as roupas dela e manteve relação sexual. “Ela tentou reagir, porém, não tinha forças” , comentou o delegado. Um estudante de 23 anos que passava pelo local escutou os gritos de socorro da mulher e a encontrou caída e com o rosto ensangüentado.

Guardas municipais que faziam patrulhamento perto do Terminal central conseguiram localizar o acusado a 100 metros. Santos foi preso. Ele tinha as roupas manchadas de sangue. Foi reconhecido pela mulher como autor do estupro. Ele, porém, alegou que não era o culpado. “Não me lembro de nada. Não fui eu. Não sei o que aconteceu” , disse. Santos, porém, não conseguiu explicar as manchas de sangue na roupa. Ele alegou que usa um calmante e teria ingerido bebida alcoólica na noite de segunda-feira.

“Ele foi autuado em flagrante por crimes de lesão corporal e por estupro e encaminhado para a cadeia do 2º Distrito Policial à disposição da Justiça” , explicou o delegado Dutra. Policiais fizeram fotografias do rosto do acusado. A polícia pretende mostrar as fotos para a Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) que investiga outros casos de violência sexual no Centro.

Uma dos casos é o que envolve como vítimas duas estudantes universitárias abordadas no bairro Cambuí quando voltavam para casa a pé, depois de uma festa, dia 29 de março. Elas foram levadas para um prédio da construtora Encol, abandonado, localizado na Rua José de Alencar perto da Avenida Aquidabã, e obrigadas a manter relação sexual com o homem. O criminosos que fugiu foi descrito como um homem branco, de cabelos pretos de cerca de 1,70 de altura.

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