Ao chegar na delegacia do 3º Distrito Policial de Campinas, no bairro Chapadão, depois de ser flagrado durante tentativa de furto em uma escola particular de educação infantil, Paulo Ricardo Rubio, de 19 anos, carregava no pescoço a prova de um outro furto praticado em uma loja de móveis personalizados. Rubio usava como “colar” um pendrive, que é um cartão de memória de computador, furtado dia 11 deste mês. Os policiais “abriram” o pendrive e descobriram que a peça era um dos itens furtados da loja. Rubio passou a responder também pelo furto nesse estabelecimento.
A prisão do acusado aconteceu na segunda-feira em uma escola particular localizada na Rua Frei Antônio de Pádua. Os proprietários da escola informaram à polícia que flagraram o rapaz na sala de brinquedos dos alunos. Ele foi dominado pelas próprias vítimas que telefonaram para a Polícia Militar. Segundo foi informado pela Polícia, pelo menos três computadores estavam em uma caixa de papelão e deveriam ser levados pelo acusado.
Rubio foi autuado em flagrante por tentativa de furto. Na delegacia, exibia o “colar” que chamou a atenção de policiais. Uma escrivã observou que o adorno era um cartão de memória de computador. Ao verificar que estava arquivado no pendrive, os policiais descobriram que eram documentos da loja de móveis.
Segundo os policiais, o acusado foi identificado como o homem que na tarde de 11 deste mês esteve na loja localizada na Avenida Júlio Prestes, no Taquaral, e furtou uma bolsa com câmera fotográfica digital, o pendrive, uma calculadora e catálogos de projetos. Por conta disso, foi indiciado em inquérito por furto.
Rubio foi encaminhado para a cadeia da delegacia do 2º Distrito Policial de Campinas, no bairro São Bernardo. Ele havia deixado dia 7 de fevereiro o Centro de Detenção provisória de Hortolândia, uma das seis unidades do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, onde ficou preso por seis meses. Rubio responde processo por formação de quadrilha e tráfico de drogas, segundo a polícia.
Em depoimento à polícia o rapaz disse que achou a memória de computador na rua e colocou no pescoço para “mudar o visual” . Ele também falou à polícia que não pretendia furtar objetos da escola e entrou para beber água.
