sábado, 21 de setembro de 2024
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DIG prende falsário de documentos de juízes

A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Catanduva, prendeu em flagrante, na manhã de ontem, o estudante L. H. Q. N., de 23 anos, acusado de falsificar ofícios…

A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Catanduva, prendeu em flagrante, na manhã de ontem, o estudante L. H. Q. N., de 23 anos, acusado de falsificar ofícios com assinaturas de juízes de várias cidades da região.

Com os documentos falsos, o infrator conseguia dar baixa em órgãos de regulamentação de crédito, como o SPC e o Serasa. A prisão ocorreu na rua Camboriú, no Conjunto Euclides.

A Polícia Civil também investiga a participação dos pais e de dois irmãos de ‘L.’ no esquema, cuja principal finalidade era a de manter uma rotatividade de compras em lojas do comércio local. O falsificador usou o nome de juizes que atuam em Novo Horizonte, Catanduva, Santa Adélia e Novais.

Além de ofício, os policiais também apreenderam intimações, um computador e outros documentos utilizados para as falsificações.

“Nos documentos, o falsário usava o nome de um advogado determinando que o juiz concedesse o descadastramento de um determinado membro de sua família de um desses órgãos de proteção ao crédito”, explicou o delegado Luis Roberto Rissi, titular da DIG local.

Segundo o delegado, o estudante, que praticava o delito desde fevereiro, conseguia os modelos dos documentos através da internet.

“Durante as investigações, verificamos que o rapaz ingressava com ações no Fórum para beneficiar seus familiares se fazendo passar por um advogado”, falou. No total, ‘L.’ conseguiu entrar com 20 ações no Fórum local se passando por advogado.

Família
O estudante assumiu a responsabilidade de todos os crimes, isentando sua família de qualquer envolvimento nas ações.

“No entanto, nossas investigações preliminares apontam que toda a família estaria envolvida no caso”, falou o delegado. Os familiares do acusado vão responder pelo crime de estelionato.

Indiciado
O estudante – que foi encaminhado para a Cadeia Pública de Catanduva – vai responder pelos crimes de falsificação de documentos públicos, falsificação ideológica e exercício ilegal da profissão.

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