domingo, 22 de setembro de 2024
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Falha humana pode ter provocado incêndio

Após o incidente registrado na empresa Facchini, na tarde da última quarta-feira, que incendiou 11 veículos estacionados nas ruas ao redor da unidade I, localizada no Distrito Industrial I, bairro…

Após o incidente registrado na empresa Facchini, na tarde da última quarta-feira, que incendiou 11 veículos estacionados nas ruas ao redor da unidade I, localizada no Distrito Industrial I, bairro Pozzobon, o dia de ontem foi de perícias e avaliação interna. O gerente de qualidade da empresa, Marcel Homa, a diretora de Gestão de Pessoas, Gislaine Trevisan, e a assessora de comunicação Cláudia Brandão, receberam a reportagem do jornal A Cidade na sede da empresa e falaram sobre os motivos do acidente que ganhou notoriedade na imprensa nacional.

Segundo Homa, ainda não se sabe quem é o responsável, mas está confirmado que o incêndio iniciou em razão de um vazamento de líquido inflamável. O tíner estava localizado em dois tanques distantes cerca de 100 metros da rua, mas em razão de algum problema ainda desconhecido, alcançou a canaleta de escoamento de água pluvial e, conseqüentemente, a sarjeta. O fogo teria originado porque um morador, ao ver o líquido parado, jogou um palito de fósforo, pensando que fosse água.

“Ainda não descobrimos a real causa do vazamento. Sabemos que teve um vazamento de produto inflamável, tíner, ele vazou para fora da empresa e teve o incêndio, mas porque vazou a gente ainda não sabe. Isso que estamos investigando. Contratamos um perito para ajudar a avaliar e internamente estamos avaliando também, mas não temos nada oficial”, afirmou.

Na tarde de quarta-feira a Facchini recebeu um carregamento de tíner. Sobre a possibilidade do vazamento ter ocorrido no momento da transferência do caminhão do fornecedor para os tanques da empresa, o gerente de qualidade descarta a hipótese porque afirma que além do funcionário do carregamento, outros dois trabalhadores da Facchini acompanharam o serviço e contaram que nada foi registrado no momento. Mesmo sem haver um culpado, os representantes da empresa informaram que a falha humana é o motivo mais óbvio do vazamento do tíner. “A gente vai avaliar e se descobrir isso vamos conversar com a pessoa, saber os motivos”, falou Homa.

Já para a diretora de Gestão de Pessoas, se este acidente foi mesmo ocasionado por um erro humano, precisa saber se foi uma displicência ou negligência. “Nós não sabemos, estamos investigando, conversando com funcionários envolvidos no processo e nenhum teve essa informação, todos afirmaram que fizeram tudo certo, como o procedimento mandava”. Gislaine ainda disse que não haverá punição para o funcionário, já que o maior choque foi para os próprios trabalhadores e comunidade.

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