Araçatuba já coletou mais de 4 mil assinaturas contra a instalação de uma usina nuclear na região do Baixo Tietê. Elas começaram a ser coletadas no fim de junho por diversas entidades, vereadores e sociedade civil.
O movimento surgiu depois que o presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, apontou a região do Baixo Tietê como uma das áreas que poderão receber uma usina nuclear, em junho. O local provável seria entre a usina hidrelétrica de Ibitinga e a foz do rio Tietê, em Itapura.
Encabeçado inicialmente pelo vereador Arlindo Araujo (PPS), de Araçatuba. após um requerimento de repúdio aprovado pela Câmara na última sessão do semestre, o abaixo-assinado ganhou adesão de sindicatos, partidos, pessoas que militam em defesa do meio ambiente, ONGs e políticos de outras cidades da região.
A mobilização contra a instalação de uma usina nuclear na região também ganhou adesão das ONGs Rede Cidadania, de Araçatuba; da 3 A, de Andradina; e da ECONG de Castilho, Câmaras Municipais de diversos municípios, entre eles a de São José do Rio Preto, Birigui, Promissão e Castilho.
O vereador araçatubense Arlindo Araújo defende que, além de cara e pouco competitiva, essa alternativa de geração de energia oferece enorme risco em caso de acidente, além de representar uma opção economicamente viável para o combate ao aquecimento global. “A região já é um pólo produtor de energia e que dispõe de fontes limpas e renováveis para a geração de eletricidade, como a hidrelétrica e a biomassa”, lembra ele.