domingo, 22 de setembro de 2024
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300 mil litros de água foram usados no incêndio

Após o fogo ter destruído na noite de segunda-feira a fábrica de estofados Espumalar, no bairro São João, o dia de ontem foi de limpeza do terreno. No local, muita…

Após o fogo ter destruído na noite de segunda-feira a fábrica de estofados Espumalar, no bairro São João, o dia de ontem foi de limpeza do terreno. No local, muita madeira virou carvão, ferro retorcido e a estrutura metálica que cobria todo barracão veio ao chão depois do fogo ser controlado. Para acabar com o incêndio, trabalharam 16 homens do efetivo da Polícia Militar que estavam no expediente, mais outros 10 policiais de folga que também foram chamados para ajudar. Do Corpo de Bombeiros foram 19 homens. O fogo que começou por volta das 18 horas só foi controlado depois das 21 horas. O tenente Orival do Corpo de Bombeiros de Votuporanga informou que foram utilizados 300 mil litros de água para acabar com as chamas, que consumiram madeiras, espumas e tecidos, acabando com todas as matérias primas e equipamentos de dentro da fábrica. Caminhões pipas da Saev, da Prefeitura e da Usina Noroeste Paulista também ajudaram. Um caminhão de espumas do Corpo de Bombeiros de Fernandópolis também esteve no local. Segundo o tenente, do interior da fábrica restaram apenas alguns móveis, mas que nem deverão ser utilizados. Nas casas que fazem divisa com os muros, os danos foram apenas externos, como paredes pretas em razão das labaredas de fogo, plantas e árvores queimadas e rebocos descolados. “O trabalho de rescaldo já foi feito, no interior não sobrou nada. Materiais e equipamentos foram queimados”, completou. No momento do incêndio, a reportagem do jornal A Cidade apurou que o fogo teria começado em razão de um funcionário que estava amolando uma laminadora. De acordo com informações, uma faísca teria saído da máquina e caído sobre uma pilha de espumas existente no local. Como o material é altamente inflamável, o fogo se espalhou rapidamente, atingindo madeiras e outras máquinas. “Temos que aguardar a perícia. Os peritos vieram de manhã, fizeram a perícia do local, agora tem que esperar a emissão do laudo por eles. O laudo fica pronto de 20 a 30 dias”, disse o tenente.

Fogo
De acordo com populares, tudo começou muito rápido e com a ajuda do vento, o fogo se espalhou pelo interior do barracão, sem dar tempo de qualquer ação dos moradores. Uma das portas que dão acesso ao interior da fábrica estava aberta, ajudando com que as chamas se espalhassem rapidamente. Graças aos bombeiros e policias militares ela foi fechada e fogo centralizado apenas nos objetos que estavam no interior, sem atingir casas próximas. Cerca de 30 funcionários trabalhavam na Espumalar. Na tarde de ontem, grande parte da família proprietária da fábrica estava no local acompanhando a ação dos policiais e do Corpo de Bombeiros. A reportagem tentou conversar com alguns membros, mas a informação é de que apenas Douglas Neves Fernandes poderia se manifestar, no entanto, em razão do choque, não teria condições de dar entrevistas. Questionado sobre o valor do prejuízo com a destruição na fábrica, ele também não soube informar. “Ainda não paramos para pensar nisso. Tá tudo muito recente e ainda estamos chocados com o que aconteceu”, disse um representante da família que não quis se identificar. Sobre rumores de que o seguro da empresa estava vencido, a informação é de que apenas Douglas tem conhecido sobre o assunto.

Pertences
No boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar, a respeito do acidente da noite de segunda-feira, consta que após perceber que a fábrica seria tomada por chamas, um funcionário entrou no escritório e conseguir salvar alguns documentos, além de talões de cheques e pertences. De acordo com declarações do proprietário da Espumalar, Douglas Neves, quando o fogo começou na pilha de espumas, alguns trabalhadores que ainda estavam no local tentaram apagar com extintor, em vão, foi necessário chamar o Corpo de Bombeiros.

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