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Promotor que matou atleta vai trabalhar em Jales

O promotor público Thales Ferri Schoedl, acusado pela morte de um rapaz e de ter baleado outro em dezembro de 2004 na Riviera de São Lourenço, no litoral paulista, foi…

O promotor público Thales Ferri Schoedl, acusado pela morte de um rapaz e de ter baleado outro em dezembro de 2004 na Riviera de São Lourenço, no litoral paulista, foi efetivado no cargo por decisão do Órgão Especial do Ministério Público Estadual e vai trabalhar no Fórum de Jales.

A decisão, tomada na quarta-feira, 29, faz com que Schoedl ganhe o direito a foro especial no julgamento por esses crimes e o livra de ser submetido a júri popular.
Além disso, Schoedl, de 29 anos, ganhou o direito de atuar contra outros acusados de assassinato, como ele -, continuando a receber o salário de R$ 10,5 mil.
O Órgão Especial do MPE entendeu que nem a acusação de assassinato nem a conduta profissional de Schoedl antes do crime eram suficientes para impedir sua efetivação como promotor de Justiça.
Os crimes
Schoedl matou a tiros o estudante Diego Mendes Modanez, de 20 anos, de Rio Preto, e feriu o estudante Felipe Siqueira Cunha de Souza, que na época tinha 20 anos. Os crimes aconteceram na saída de uma festa. O promotor disparou 12 tiros.
Em depoimento, ele disse que voltava para casa com a namorada Mariana Uzores Batoleti, então com 19 anos, quando um grupo de mais de dez rapazes passou a mexer com a moça. Schoedl afirmou que agiu em legítima defesa.

(postado em 30/08/2007 às 12:44)

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