Quatro jovens foram vítimas de um roubo na madrugada de ontem. Eles estavam em uma festa, localizada na rua Rio Xingu, na Cohab Cris, quando um indivíduo entrou na residência, colocou uma faca no pescoço de uma menor e levou os outros três para dentro de um dos quartos da casa. Lá, ameaçados, eles foram obrigados a dar dinheiro. Foram levados R$ 64 e um aparelho de telefone celular. A menor J.J.S., de 17 anos, moradora da Vila América, declarou aos policias que estava na festa e que presenciou toda a ação do indivíduo. Ela também foi ameaçada com uma faca colocada em seu pescoço e agredida com um copo na cabeça. Dela foram levados R$ 4 que estavam dentro da bolsa. Outra vítima, N.F.O., 19 anos, também moradora da rua Rio Xingu, disse que foi ameaçada também com uma faca e que o indivíduo de nome Evandro teria levado o seu aparelho celular. De E.W.S.C. de 22 anos, que é tatuador e mora no bairro da Estação, foi levado R$ 60 em dinheiro, que estavam dentro da carteira. Segundo declarações, ele viu quando Evandro entrou na festa com uma faca na mão. A morada da casa onde estava acontecendo a confraternização, M.Q.G., de 21anos, declarou que a faca utilizada no roubo não é de sua propriedade e que foi levado de sua casa um telefone. Após os policiais militares serem acionados, tomaram conhecimento sobre as características do assaltante e foram feitas buscas pelas imediações da casa onde estava acontecendo a festa. Mais tarde Evandro Rogério Cardoso, de 19 anos, foi localizado, próximo ao numeral 2718 da rua Humberto Correia Noneti. Segundo o boletim de ocorrência, ele estava fugindo com um mototaxista, mas indagado sobre o roubo, confessou o crime, alegando ter usado o dinheiro para quitar uma dívida de entorpecente. Ele ainda disse que o celular foi jogado em um terreno baldio, mas não foi encontrado. Os policiais deram voz de prisão e o indivíduo foi conduzido até o Plantão Policial, onde o delegado o autuou em flagrante delito e foi recolhido para a Cadeia Pública. Segundo ele, um outro comparça teria participado do crime, sendo reconhecido como vulgo “Deninho”.
