domingo, 22 de setembro de 2024
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Incêndio causa prejuízos de R$ 20 mil

Mais uma empresa do ramo moveleiro foi atingida por um incêndio em Votuporanga. O caso, que já é o terceiro em menos de 30 dias, ocorreu na tarde de domingo,…

Mais uma empresa do ramo moveleiro foi atingida por um incêndio em Votuporanga. O caso, que já é o terceiro em menos de 30 dias, ocorreu na tarde de domingo, no 3.º Distrito Industrial da cidade e causou um prejuízo de R$ 20 mil aos donos de uma fábrica que ainda não possui abertura legal.

Um dos proprietários, Carlos Roberto Balasteguin, em entrevista ao Diário na tarde de ontem, contou que ele e seus outros dois sócios estão instalados há apenas 45 dias no prédio onde funcionava anteriormente a Indústria de Móveis e Estofados V.S. “Faz pouco tempo que viemos para cá. Estamos começando agora. A nossa intenção é terceirizar alguns serviços para as fábricas de móveis da cidade e região”, destacou.

Balasteguin ainda citou que ele e os outros dois proprietários já estavam trabalhando no local, mas que o processo de regularização da empresa também já havia sido iniciado.

Conforme a Polícia Militar, o fogo teve início por volta das 17h20 de domingo, em 1.200 barras de madeira que estavam empilhadas do lado de fora do prédio, dividido com outra empresa, também em fase de instalação.

Logo depois, as chamas invadiram a parte interna da fábrica, onde destruíram todos os equipamentos que seriam usados no escritório e 45 beliches, já prontas para entrega. Demais móveis, como uma mesa que possuía um tampo de vidro com um centímetro de espessura, também foram queimados.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio atingiu uma área de 150 metros quadrados, sendo necessário o uso de 20 mil litros de água para extingui-lo. Ninguém ficou ferido.

Segundo Balasteguin, não havia fios de energia elétrica onde estavam as barras de madeira, mas somente a perícia poderá identificar a causa do fato. O caso está sob investigação.

Regularização
Em nota, a Prefeitura de Votuporanga informou que concede incentivos para construções ou ampliações de empresas na cidade, mas que a abertura desta empresa está fora do controle da legislação municipal de incentivo empresarial, já que ela funciona em um prédio no 3.º Distrito Industrial de propriedade particular e não solicitou a regularização de funcionamento.

Por este motivo, “o setor responsável já enviou os fiscais para notificar os empresários que terão prazo de oito dias para fazerem o pedido do Alvará”. Ainda de acordo com o Poder Executivo, a estimativa é que o processo de regularização seja concluído em 30 dias. Caso contrário, a Prefeitura fará a regularização da empresa e aplicará multa de R$ 189,75.

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