sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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MP denuncia e afasta promotor que atropelou família em Araçatuba

O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia e determinou na última sexta-feira (19/10) o afastamento do promotor Wagner Juarez Grossi, 42, que atropelou e matou três pessoas da mesma…

O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia e determinou na última sexta-feira (19/10) o afastamento do promotor Wagner Juarez Grossi, 42, que atropelou e matou três pessoas da mesma família (Alessandro da Silva Santos, sua mulher, Alessandra, e o filho dela), em um acidente na rodovia de Araçatuba, interior de São Paulo, no dia 7 de outubro.

O promotor foi afastado das funções por 60 dias. Nesse período, continua a receber salário em razão do princípio da presunção de inocência e por ter vitaliciedade no cargo. O valor do salário não foi divulgado. O teto salarial de promotores de Justiça é de R$ 21 mil.

Grossi pode responder por três homicídios culposos —sem intenção de matar— qualificados pela embriaguez. A promotoria solicitou ainda a apreensão da carteira de habilitação do promotor e o pagamento de uma multa reparatória, ou seja, uma indenização pelos danos sofridos pela família.

Por ser membro do Ministério Público, Grossi não foi preso em flagrante. Além disso, por possuir foro privilegiado, terá a denúncia analisada por um integrante do Órgão Especial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Se a denúncia for aceita, ele poderá ser condenado a uma pena mínima, de três anos, um mês e dez dias e uma máxima de nove anos, em regime fechado. Se a pena for inferior a quatro anos, o promotor não poderá ser expulso do MP-SP.

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