A concorrência pública para concessão dos serviços de limpeza de ruas e coleta de lixo, em Fernandópolis, será aberta segunda-feira, dia 10, com disputa menor do que previu a Prefeitura, apesar de oferecer um contrato de R$ 16 milhões pelo período de cinco anos. O Departamento de Compras cortou pela metade a estimativa de que 18 empresas poderiam disputar o serviço devido aos custos de implantação na cidade e a entrada de gigantes do setor na concorrência.
Entre as empresas que retiraram o edital na Prefeitura estão a Macchioni, Monte Azul Ferraz, Leão Leão, Proposta Ambiental – que atuou sozinha na cidade por 12 anos consecutivos – e a própria Ecopav, que instalou-se em Fernandópolis em 19 de dezembro do ano passado para cumprir um contrato emergencial de seis meses e foi beneficiada pela prorrogação automática.
Para abrir a concorrência, a Prefeitura aguardou decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre a unificação da varrição de ruas, depósito e armazenamento do lixo em um aterro particular. O órgão liberou o Executivo para lançar o edital em duas partes, como queria a Proposta, dona de um aterro localizado em Meridiano.
Por dia, Fernandópolis produz 27 toneladas de lixo doméstico, industrial, comercial e hospitalar. O pagamento às empreiteiras é calculado pela pesagem de caminhões e pelo transporte ao aterro, que fica a 11 quilômetros da cidade – o dobro da distância do antigo depósito da Prefeitura, previsto para ser interditado no mês que vem. A Prefeitura preferiu contratar uma empresa privada do que comprar uma nova área para aterro. A Diretoria Municipal de Meio Ambiente achou alto o custo de R$ 4 milhões avaliado pela única área aprovada pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) entre quatro opções.
