domingo, 22 de setembro de 2024
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Grupo seqüestra e espanca pai que pode ter estuprado o próprio filho

Depois de ser seqüestrado, torturado e mantido em cárcere desde a última terça-feira, P.H.R, 29 anos, conseguiu escapar do cativeiro localizado na rua Ribeirão Bonito, 446. A vítima, que foi…

Depois de ser seqüestrado, torturado e mantido em cárcere desde a última terça-feira, P.H.R, 29 anos, conseguiu escapar do cativeiro localizado na rua Ribeirão Bonito, 446. A vítima, que foi reencontrada pelos seqüestradores, só foi resgatada na manhã de ontem porque uma testemunha denunciou o caso à Polícia Militar.

De acordo com dados da PM, eles receberam informação de que três indivíduos estavam seqüestrando uma pessoa no Bom Pastor colocando-a no porta-mala de um Omega vinho e partindo em direção ao bairro Eldorado.

Em patrulhamento, os policiais abordaram um elemento numa motocicleta com as mesmas características que receberam sobre um dos autores do crime.

No mesmo momento, outra equipe deparou-se com a vítima machucada relatando que R.T.P., 30 anos, conhecido como ‘Nardo’, havia lhe espancado e mantido amarrado em cárcere privado durante toda a noite.

Mais tarde, a vítima, que forneceu o nome dos outros envolvidos no caso, foi levada até o condutor da motocicleta e reconheceu o meliante como um dos seqüestradores.

Foi apurado pela Polícia Militar que outro elemento, M.R. O., 18 anos, também estava envolvido com o ocorrido e havia um outro homem, não identificado, que também participou do crime.

Na delegacia, R.T.P. alegou ter cometido a ato criminal porque a vítima, que era seu ex-cunhado e pai de seu sobrinho, havia abusado sexualmente do garoto.

Por esse motivo, ele e outros colegas, seqüestraram P.H.R no bairro Eldorado, levando-o para uma casa, onde lhe deram uma surra.

O ‘cabeça’ do grupo informou que durante a madrugada seu ex-cunhado conseguiu fugir, sendo recapturado na manhã de ontem, momento em que os policiais receberam a denúncia anônima. O criminoso ainda afirmou que mataria P. caso a policia não tivesse o abordado.

Cena
Na residência onde a vítima ficou amarrada, foi localizado corda, fita adesiva e outros objetos, além de muito sangue, caracterizando as agressões.

Até o fechamento dessa edição, não havia sido constatado pelos legistas, abuso sexual sobre o menor. P., que é pai do menor, negou a todo instante o abuso sexual.

Diante dos fatos, os autores R. T. P. e M. R. O., receberam voz de prisão pelos crimes de seqüestro e tortura, sendo recolhidos a Cadeia Pública.

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