domingo, 22 de setembro de 2024
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Após chuva, cidade entra em estado de calamidade pública

Apenas 40 minutos de chuvas intermitentes foram suficientes para causar uma das piores enchentes já vistas na cidade ontem à tarde. A última, com as mesmas proporções, foi registrada somente…

Apenas 40 minutos de chuvas intermitentes foram suficientes para causar uma das piores enchentes já vistas na cidade ontem à tarde. A última, com as mesmas proporções, foi registrada somente em 1982.

Os pontos mais críticos e de grande preocupação foram as baixadas que correm lado a lado do Rio São Domingos. No Parque das Américas, os prédios da Câmara Municipal, do Fórum e da Prefeitura ficaram ilhados.

O desespero tomou conta de algumas pessoas que estavam com seus carros estacionados no Parque das Américas.

Alguns tentavam em vão atravessar as vias que cercam o Terminal Rodoviário.

O jornalista Jurandir Bueno, assessor de imprensa da Câmara Municipal, foi uma das testemunhas. “Estamos ilhados, parece que cada vez mais as águas estão subindo”, retratou, por volta das 17h15.

O cirurgião dentista Marcos Junqueira Pedrazzoli foi testemunha dos problemas que as chuvas causaram na Rua Ceará. “A Rua Ceará, bem como o resto da cidade, virou um completo caos. Carros rodando, motos enterradas por entulho, árvores caídas e ruas destruídas. Triste saldo do excesso de chuvas e falta de preparo da cidade para suportá-la”, lamentou.

Na Avenida Barro Preto a força das águas fez rodar um caminhão, e um carro teve que ser preso a um poste. Na Vila Motta, na Avenida Vergílio Mastrocola, no final da Rua Três de Maio, uma casa ficou alagada até ao telhado. Na Vila São Luiz, bairro próximo ao Terminal Rodoviário, houve enchente de grande proporção.

No Mercado Municipal “João Crippa”, o Corpo de Bombeiros teve que fazer socorro com um bote salva-vidas enquanto o centro da cidade, por algumas horas, ficou sem acesso para a Vila Motta, Higienópolis, São Francisco e bairros adjacentes.

Somente a partir das 18 horas os pedestres conseguiram passar pelo Parque das Américas, cujas vias estavam tomadas por barro e lodo.

O Corpo de Bombeiros, por volta das 19h30, começavam a chegar do trabalho que tiveram na cidade socorrendo a todas as chamadas. Até então não havia levantamento oficial sobre os atendimentos.

Calamidade
A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria do prefeito Afonso Macchione Neto, mas não conseguiu. Em contato com o secretário municipal de Saneamento Básico, César de Jesus Morasca, ele informou que o prefeito havia decretado ‘estado de calamidade pública’ em Catanduva. (Antonio Sergio R. Silva-Barbosa)

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