O professor João Rocha, conselheiro da APEOESP, procurou o Jornal Notícia da Manhã, se sentindo injustiçado em processo seletivo realizado pela Secretaria de Estado da Educação para contratação de professores coordenadores. O professor, que não foi contratado para o cargo na E.E. Nicola Mastrocola, fez um ofício pedindo explicações sobre sua desclassificação à Diretoria Regional de Ensino.
“Quando foi feita a entrevista alegaram que eu não estaria apto para o cargo devido a um curso de mestrado que faço na cidade de São Carlo” diz.
Comentando, Rocha alega que não tem impedimento de horário para exercer o cargo. “A direção da escola considera que eu tenho a melhor proposta para a função, além de fazer parte da unidade escolar sendo professor efetivo e me desclassificam com essa explicação, isso não é lógico”.
A dirigente regional do ensino, Maria Aparecida Cheruti Frare, alega que outros professores também participaram do processo seletivo e não foram contratados. “Todos os professores contratados e não contratados passaram por uma entrevista com a diretora da escola em questão e a supervisora de ensino, sendo que foram cumpridos todos os procedimentos legais para a seleção”.
João diz que o motivo de não ser contratado é porque faz parte de um sindicado onde exerce o cargo de Conselheiro. “Na entrevista me disseram que a escola não é local para sindicalismo e por esse tipo de comentário que eu tenho certeza que não fui contratado”, afirma professor.
Já a dirigente regional do ensino alega que não existe nada relacionado sindicalismo na seleção: “a decisão foi tomada da mesma forma que foi com todos os professores. Existiam critérios a serem seguidos e, em um deles, o professor João não se encaixava e por isso então ele não foi selecionado e a reclamação que ele protocolou com solicitação de esclarecimentos sobre o assunto será respondida no prazo legal”, relata a dirigente.