O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Armando Félix, definiu de forma genérica os critérios dos gastos da Presidência da República que devem ser sigilosos.
“Fica difícil definir item por item quais são os critérios”, disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos. “Se o gasto permite identificar uma rotina, deve ser considerado sigiloso. Se não permite, não precisa. Como diferenciar um do outro é preciso analisar gasto por gasto. Por exemplo, esses vinte centavos são perigosos esses quarenta não são”, explicou.
O general está sendo ouvido pelos parlamentares para discutir os critérios de sigilo nas despesas da Presidência da República. Os parlamentares, especialmente os de oposição, querem ter acesso às informações dos gastos do presidente Lula.
“Todos os gastos que eventualmente revelem rotinas, quantidade de pessoas, tipos de comportamento que possam levar a conclusões que afetem a segurança, para nós, devem ser sigilosos. É difícil estabelecer o limite de gasto por gasto”, disse.
