sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Câmara ainda não escolheu relator da comissão que analisará PEC da reforma tributária

O nome do relator da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisará a proposta de reforma tributária ainda está sendo avaliado pelos líderes partidários. Os mais cotados são os…

O nome do relator da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisará a proposta de reforma tributária ainda está sendo avaliado pelos líderes partidários. Os mais cotados são os deputados Antônio Palocci (PT-SP), Sandro Mabel (PR-GO) e Edinho Bez (PMDB-SC).

Ontem (9) à noite, o líder do PR, Luciano Castro (RR), reafirmou que o relator da comissão especial seria Sandro Mabel, mas o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), autorizou o líder do PT, Maurício Rands (PE), a dizer que Palocci ficaria com o cargo. Hoje Chinaglia disse que ainda não existe decisão.

“Como existe um sistema de pressões e contrapressões, fiz uma contrapressão para dizer que não há decisão”, explicou Chinaglia. Ele disse que o noticiário está centralizando a questão em dois deputados (Palocci e Mabel), mas ressaltou que há outros nomes cotados, como Edinho Bez.

A comissão especial que vai analisar o mérito da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária foi criada ontem por Chinaglia, que encaminhou ofícios aos líderes partidários para indicar os deputados que vão compor a comissão: 23 titulares e 23 suplentes.

Chinaglia também informou que está em estudo na Câmara o aumento da verba de gabinete, concedida aos parlamentares para contratação de funcionários para trabalhar exclusivamente em seus gabinetes. “Pedi que fosse feito um estudo para saber qual foi o último reajuste, a inflação de lá para cá e o aumento real concedido aos funcionários da Câmara.”

Ele esclareceu, porém, que o aumento é para os funcionários que trabalham nos gabinetes, e não para os parlamentares. Se a Mesa Diretora da Câmara concordar com o aumento, ele poderá ser anunciado já na próxima semana, afirmou.

Atualmente, a verba de gabinete é de R$ 50.815,62, e os deputados podem contratar de cinco a 25 pessoas para trabalhar no gabinete.

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