sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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País perdeu chance de investir mais em saúde com o fim da CPMF

A extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ainda é alvo das críticas do ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. Questionado sobre o quadro de saúde…

A extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ainda é alvo das críticas do ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. Questionado sobre o quadro de saúde pública no Brasil durante entrevista a emissoras de rádio, no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília, ele afirmou que, com o fim do imposto, o país perdeu a oportunidade de investir mais na área.

“A televisão mostra todo dia pessoas sendo atendidas em macas em corredores de hospital. Agora vamos lembrar também que o Brasil perdeu a chance de dedicar R$ 40 bilhões da CPMF à saúde, que pela primeira vez teria dado uma injeção capaz de reequilibrar a situação de saúde no Brasil”, disse.

As deficiências no sistema nacional de saúde não podem, segundo Vannuchi, ser atribuídas aos governos recentes. “A saúde brasileira está longe do patamar ideal como herança não apenas de um governo, ou dois anteriores, mas de um longo período histórico em que o tema não foi valorizado.”

O ministro apontou a queda dos índices de mortalidade infantil como evolução na saúde pública brasileira, mas admitiu falhas no serviço prestado ao cidadão.

“O Brasil tem avanços na área de saúde. A mortalidade infantil, por exemplo, vem caindo de uma maneira muito animadora. Ao mesmo tempo, há problemas como esses atuais da dengue e da febre amarela”, avaliou.

Extinta por decisão do Senado, a CPMF deixou de ser cobrada no início deste ano.

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