sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Filha diz que mãe morreu por falha no atendimento médico

A morte da senhora Mártires Aparecida Franco Amaral, de 61 anos de idade, gerou insatisfação da família quanto ao atendimento no Posto de Saúde da rua Pará, centro. Em entrevista…

A morte da senhora Mártires Aparecida Franco Amaral, de 61 anos de idade, gerou insatisfação da família quanto ao atendimento no Posto de Saúde da rua Pará, centro. Em entrevista ao Notícia da Manhã, uma das filhas relatou o ocorrido. Afirmou que poderia ter salvo a vida da mãe e tem certeza que houve negligência médica.

Na terça-feira, vereador Renato Frati denunciou que morte teria ocorrido for falha no atendimento.

O caso veio à tona quando o vereador e médico Renato Frati (PTB) fez a denúncia na tribuna da Câmara Municipal, na sessão de 22 de abril.

Notícia da Manhã localizou a família e conversou com Regina Franco Amaral, filha de Mártires, que reside em Campinas. Diz ela: “Poderia sim ter salvo a vida da minha mãe. Com certeza foi negligência médica por parte dele. Há orientação de advogado para entrar com ação na Justiça. É vontade minha pela alma da minha mãe. Já que não teve atendimento adequado, alguém vai ter que pagar por isso, não sei como. Vou fazer isso em homenagem a minha mãe”, ressalta.

O atendimento
Regina conta que sua mãe era cardíaca e hipertensa. Relata que na quinta-feira, dia 17, eram 6h30 quando a mãe sentiu fortes dores no peito. “Ela chamou por meu irmão, que levantou-se e imediatamente a levou para o Posto Médico da rua Pará. Por volta das 7 horas foi feita a ficha às 8h45 a minha mãe foi atendida pelo médico, R.P.M. Ele atendeu e constatou que não era nada grave. Disse que era bursite e que estava inflamada. Passou um remédio para vômito porque ela estava vomitando e receitou Diclofenato, que é antiinflamatório, e Anador e mandou para casa, dizendo que não era nada grave, que não era do coração”.

Descreveu que a seguir, assim que seu irmão veio com a mãe para casa, um outro irmão, casado, levou-a imediatamente para o Dr. V.D, que é cardiologista. “Em meia-hora estava sendo atendida pelo Dr. V. que, fazendo um exame, viu que ela estava tendo um outro enfarte, e já tinha sido enfartada de manhã. Em seguida encaminhou-a com urgência para a emergência do Hospital Padre Albino”. No hospital, Mártires foi examinada e, em nenhum momento – conta a filha – ela ficou sem atendimento. “Como estava consciente e tendo enfartos, fizeram exames e limparam a veia entupida. Não deixaram o meu irmão ir embora e o resultado dos exames do corpo dela foi um sucesso. Ela reagiu bem. Infelizmente, vinte minutos depois, teve um enfarto fulminante e não conseguiu reagir mais, e não conseguiram reanima-la. Foi às 16 horas, relata Regina emocionada. (Antonio Sergio R. Silva, Barbosa)

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