domingo, 22 de setembro de 2024
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Vereador questiona preço da taxa de corte de água

O vereador Marquinhos Ferreira (PT) recebeu resposta do prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) que remeteu cópia de relatório contendo informações do valor arrecadado com as taxas de ligação de água….

O vereador Marquinhos Ferreira (PT) recebeu resposta do prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) que remeteu cópia de relatório contendo informações do valor arrecadado com as taxas de ligação de água.

Ele solicitou ao Executivo, através de requerimento da Câmara Municipal, quantos domicílios tiveram seus fornecimentos de água cortados de janeiro de 2005 até a presente data e qual o valor arrecadado. Ferreira afirmou ao Notícia da Manhã que, além do número de cortes ser elevado, a taxa de religação de água é muito alta.

“Foram quase quatro mil famílias que sofreram corte de água na cidade, conforme anunciou a Prefeitura, num período de pouco mais de dois anos. Para mim é um número elevadíssimo, além do que a taxa de religação deveria ser bem mais baixa”, destaca, salientando que, “na realidade foram cortados muito mais do que isso, porque só aparecem pessoas que pagaram para ter a água de volta”.

De acordo com o documento enviado pela Prefeitura, foram arrecadados no período, com corte de água, R$ 212.263,69. O vereador lembra que o expediente de supressão de fornecimento de água teve início em 11 de abril de 2006, por empresa terceirizada. Ele faz as contas do valor arrecadado pela taxa cobrada de religação, que é de R$ 54 e chega a uma conclusão. “Foram 3.925 famílias afetadas pelo corte, que equivale a aproximadamente 17 mil pessoas que passaram por esse tipo de constrangimento”, comenta.

Explica que o valor da taxa foi definido por decreto do prefeito. “É prerrogativa do Executivo baixar decreto para estabelecer preço do corte. É só o prefeito ter vontade política de fazer revisão nesta taxa que, para mim, é bastante alta justamente por causa da situação econômica dessas famílias”, encerra.

O Notícia da Manhã tentou entrar em contato com o secretário de Saneamento Básico, César de Jesus Morasca. Segundo informações está acompanhando a missão do BID e não pode atender.

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