sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Com metralhadora, quadrilha assalta residência e mantém família refém

Cárcere privado, seqüestro relâmpago e roubo, foram os dramas vivenciados por uma família de Catanduva, na manhã de ontem. Segundo informações da Polícia Militar, o empresário D. C. S., 49…

Cárcere privado, seqüestro relâmpago e roubo, foram os dramas vivenciados por uma família de Catanduva, na manhã de ontem.

Segundo informações da Polícia Militar, o empresário D. C. S., 49 anos, proprietário de uma seguradora, ao sair de sua residência localizada na Rua Altinópolis para levar o filho à escola, foi abordado por três indivíduos armados de revólver, uma espingarda calibre 12 com cano serrado e metralhadora.

Na abordagem encontravam-se na frente da casa D., sua esposa e o filho. Os indivíduos entraram com as vítimas no interior da residência e os deixaram no escritório para vasculhar a casa. Em seguida, foram para o quarto do casal e colocaram a esposa e a criança deitados na cama de bruços, depois de amarrá-los com fios de telefone. O objetivo da quadrilha era roubar um suposto cofre que não foi encontrado.

O empresário e os indivíduos deslocaram-se até o escritório com o veículo da vítima e ao chegar ao local perceberam que não estavam com a chave.

Os suspeitos conduziram a vítima até o final da Rua Martinópolis e o colocaram no porta-malas do veículo, abandonando-o em lugar ermo. Posteriormente, D. conseguiu sair do porta-malas pelo interior do veículo e pediu ajuda a populares que acionaram a polícia.

Na residência a Polícia Militar encontrou a mulher e o filho amarrados. Foram roubados pelos suspeitos dois aparelhos celulares.

A polícia não soube informar se os suspeitos estavam com automóvel, motocicleta ou a pé.

Segundo o delegado João Vágner Bertoncello que acompanhou a ocorrência, em situações como essa, a família fica impotente diante da violência e ousadia dos indivíduos.

“A maior preocupação em situações como essa é que algo dê errado e acabe em tragédia. Nesse caso, o casal não reagiu e não receberam ameaças de morte em nenhum momento”, disse o delegado.

O delegado afirmou ainda que esse caso é semelhante ao ocorrido no último dia 15 num açougue da Rua Maranhão, onde o proprietário e funcionários foram assaltados por três homens armados de revólveres e metralhadora. (Marcelo Ono)

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