Na convenção do PSDB realizada neste sábado (28), no Clube dos 300, o prefeito Afonso Macchione Neto, candidato à reeleição, fez um discurso bastante inflamado no encerramento do evento. Exaltou suas obras, falou do social e disse que quer continuar no Governo para concluir o que começou.
Vários discursos foram feitos antes da fala final de Macchione, dentre vereadores e o candidato a vice-prefeito Roberto Cacciari. Ao começar seu discurso, o prefeito enalteceu a presença de Cacciari, do ex-prefeito João Righini, da esposa Eloá, de secretários, da Maçonaria e demais autoridades. “Não existe vitória antecipada; antes disso, qualquer prognóstico não tem o menor embasamento. Nossos adversários são extremamente profissionais”.
Reconheceu, a seguir, que política não é sua ‘praia’, “mas procuro compensar as minhas falhas com muito trabalho, que é exaustivo”. Lembrou que no seu programa de Governo, de 2004, “cumprimos o prometido e muito mais”. Ressaltou o início do processo de despoluição do Rio São Domingos. “Está tudo tão bem encaminhado, com recursos prontos para ser liberados, que o próximo prefeito vai pegar a bola em cima da risca”.
Salientou que no primeiro ano de sua gestão “tivemos que apagar incêndio”. Disse que fazer social não é apenas dar comida na boca das pessoas. “Quando se faz asfalto, esgoto, isso é social. Com o esgoto aberto no Gabriel Hernandes, eliminamos o problema, tanto que a Arge disse que agora vai ficar. Aquilo era uma fedentina, assim como no Mutirão”, referindo-se aos dois bairros e à indústria de ventiladores.
Seguiu falando sobre o social. “Fazer social não é manter a pessoa na miserabilidade, não dar água de graça. Sobre a Saúde, quer queiram ou não, tem o remédio; atendemos 100 mil pessoas por mês”. Reconhece que a Saúde tem problemas, porém, “quando uma pessoa paga uma consulta, fica de três a quatro horas esperando, mas na Saúde tem que ser na hora se não já é manchete nos jornais’.
Macchione também exaltou a Educação em seu Governo. “Conseguimos ficar com o SESI, trouxemos o Cefet para o Jardim Eldorado onde serão investidos R$ 7 milhões; a Fatec já está a caminho, a Fafica, quando pegamos, estava ‘quebrada’. Nos largaram um ‘caco’; hoje, está lá em prédio imponente”. E emendou: “Isso tudo é para os ricos? Para pessoas abastadas? Pusemos o aparelho de raios-X mais moderno do País no posto do Solo Sagrado. Isso é para os ricos?” Sobre o transporte escolar, disse que pegou a Prefeitura com dois ônibus. “Compramos 42 ônibus, muitos com ar condicionado”.
Ao finalizar, falou que a Prefeitura pagou todos os salários atrasados dos funcionários, e que está disposto “a discutir com quem quiser”. (Antonio Sergio R. Silva, Barbosa)
