Sábado, a população catanduvense teve a definição dos três candidatos a prefeito de Catanduva. PDT/PV, PSDB/DEM e PT chapa pura. Os programas de governo começam a ser elaborados, mas os candidatos já discursam sobre a maneira de atuar. O Notícia da Manhã que acompanha diariamente a rotina dos três adversários mostra o perfil de cada um deles e o modo com que pretendem governar a cidade.
Geraldo Vinholi (PDT), primeiro a anunciar a dobrada para a corrida eleitoral deste ano, tem como ideal unir forças para trazer melhorias para a cidade através de catanduvenses que representem a cidade nos governos Estadual e Federal. Quer apoiar a candidatura de Sinval Malheiros (PV) para Deputado Federal e Marcos Crippa (PTB) para deputado estadual. Vinholi reforça também o bom relacionamento com o governo do Estado e a convivência com deputados para trazer recursos para a cidade. Com Sinval Malheiros de vice, aposta também em mudanças no setor da saúde.
Vinholi diz estar no grupo político dos insatisfeitos. “Catanduva tem três grupos políticos, aquele em que quer dar seqüência ao trabalho atual, os que não concordam com a forma de governo desse mandato e o que eu me encaixo que é o grupo dos insatisfeitos que quer trabalhar diferentemente das duas outras opções”, informou Vinholi em uma das entrevistas ao Notícia da Manhã.
Afonso Macchione Neto (PSDB) está irredutível e apresenta o perfil do tocador de obras realizadas na cidade. Não apela para o bom relacionamento social com a população, mas afirma que obras como tratamento de esgoto, construção de galerias pluviais e áreas de lazer são opções de trabalho social. Para 2008, o projeto de Macchione é dar seqüência ao trabalho iniciado neste governo, criticado e elogiado por muitos. O atual prefeito e candidato à reeleição não é considerado o mais simpático e carismático pelo povo, no entanto, afirma que todo o trabalho realizado é para melhoria da cidade.
“Procuro me dedicar ao trabalho, peço para os funcionários dedicação exclusiva, quando fazem as críticas eu me encho de esforço, algumas pessoas acham que fazer o social é ir lá e dar comida na boca da pessoa, quando você faz uma obra é fazer o social, quando você pavimenta o Jardim Alpino, quando você tira a lagoa de tratamento da frente de casas no imperial, isso é social”, informou.
Já Beth Sahão (PT) aposta na marca forte do partido que é o populismo. “É a marca dos investimentos sociais, implementação de política social. Principalmente das pessoas que precisam da moradia popular, educação pública. Para Beth, um administrador público precisa dialogar com a população.”Se eleita, a prefeitura vai estar de portas abertas. Tem muitas reclamações, mas para isso é que somos eleitos. Uma postura muito afastada do povo não é boa, essa proximidade caracterizou a nossa gestão. As pessoas gostam dessa maneira de ser. Somos cidadãos iguais a qualquer outro”, afirmou. (Karla Konda)
