sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Cerca de 69 PMs foram expulsos por cometer crimes gravíssimos

Pelo menos 69 policiais militares do Estado de São Paulo foram expulsos da corporação, de janeiro a junho deste ano, por cometerem crimes considerados gravíssimos, incluindo homicídios intencionais. Outros 64…

Pelo menos 69 policiais militares do Estado de São Paulo foram expulsos da corporação, de janeiro a junho deste ano, por cometerem crimes considerados gravíssimos, incluindo homicídios intencionais. Outros 64 soldados foram demitidos após sindicâncias internas e sete deixaram a instituição por corrupção, problemas psicológicos ou por excesso de faltas ao serviço diário. Os números podem ser ainda maiores, pois há casos de PMs até presos cujo processo administrativo de expulsão não foi concluído (mais informações nesta página).

Ao todo, 140 policiais foram afastados pela corporação no primeiro semestre deste ano, o que equivale a 84% dos 166 casos registrados em todo o ano passado. A comparação fica ainda mais próxima com 2006, quando 153 soldados foram obrigados a deixar a PM.

Segundo a tenente-coronel Ângela Dimarzio Godoy, da Corregedoria da PM. “É sempre temerário dizer que esses números de expulsão estão dentro da média. O ideal é não haver nenhum caso. Não gostamos de saber quando ocorrem mortes de civis. É sempre muito negativo para nós.”

Ela ainda resalta que, no caso de expulsão, “o PM fica proibido de participar de novas seleções”. Já os demitidos podem tentar ingressar na corporação mais uma vez, por meio de concurso público. Para a oficial, quando ocorre um roubo, por exemplo, a probabilidade de a situação ser fatal para o policial ou para outra pessoa – no caso, um criminoso – é grande. Ela diz que, por essa razão, é preciso cautela na avaliação dos casos de homicídios envolvendo policiais militares.

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