O Ministério Público Eleitoral de Olímpia pediu na terça-feira passada, dia 15, as impugnações de 12 candidatos a vereador à Câmara Municipal de Olímpia, e também de outras 48 candidaturas dos municípios da comarca. Na maioria dos casos foi por falta de certidão de objeto e pé, na qual constam as atuais fases dos processos civis e criminais que cada candidato tenha, sugerindo que o MPE possa ter se pautado na “Lei da Ficha Suja”.
Na relação de prováveis impugnados estão dois atuais vereadores da coligação Integração, de apoio às candidaturas Dr. Pituca e Cristina Reale a prefeito e vice. Antonio Delomodarme, o Niquinha (PDT), além do pedido do promotor, também foi alvo de pedido de impugnação feito pelo Psol, alegando, no caso da Promotoria, questões relacionadas a processo que responde na Justiça, e no do Psol, participação em evento público.
Já no caso de José Elias de Morais, o Zé das Pedras (PMDB), o pedido foi feito pelo MPE ( ), e também pelo Psol, por causa de publicação de propaganda em jornal local, na sexta-feira passada, sem a inclusão do CPF ou CNPJ do candidato, conforme exige a Lei Eleitoral.
Os demais candidatos são postulantes ao cargo de vereador pela primeira, segunda e até mesmo pela terceira vez. Mas, todos eles tiveram o pedido de impedimento à candidatura pelo mesmo motivo, ou seja, a falta da certidão. A coligação “União Pela Moralidade e Justiça”, de apoio a Walter Gonzalis e Seno Júnior, teve um número maior de pedidos. Podem ficar fora da disputa Antonio Luiz Rodrigues (Beiçola) e Willian Zanolli, ambos do PV, e Gilmar Barão, Geraldo Viana, Fernando Pissini e Edsilvio da Cunha Sobrinho (Fivo), todos do PSB.
Já a coligação “Integração”, de Pituca e Cristina, tem cinco candidatos, incluindo os dois vereadores, na lista de possíveis impugnados: Luciano Ferreira (PRB), Aguinaldo Silva (Caio Murgaia-PDT) e Antonio Martins Correia (Sargento Correia-PR). O Psol, partido independente, teve pedida a impugnação de Djalma Tadeu Ribeiro.
O prazo para defesa a estes pedidos começou a correr desde quarta-feira, 16, e a juíza tem até o próximo dia 16 de agosto para decidir sobre eles. As partes têm até sete dias corridos (a vencer na terça-feira próxima) para se manifestarem e depois aguardarem a decisão da Justiça Eleitoral.
