sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Brasil será líder mundial de etanol na próxima década, segundo a RC

O Brasil será o principal fornecedor mundial de biocombustíveis na próxima década, de acordo com estudo da RC Consultores, elaborado por Fábio Silveira, e divulgado hoje durante reunião do Conselho…

O Brasil será o principal fornecedor mundial de biocombustíveis na próxima década, de acordo com estudo da RC Consultores, elaborado por Fábio Silveira, e divulgado hoje durante reunião do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomércio.

Segundo o estudo, o Brasil deve chegar em 2015 produzindo cerca de 49 bilhões de litros de etanol dos quais deverá exportar perto de 13,16 bilhões de litros. “Os 35 bilhões de litros restantes deverão ser absorvidos pelo mercado interno brasileiro, que continuará sendo o principal destino do combustível renovável”, explica Silveira. A previsão é de que cerca de 18 milhões de automóveis flex fuel rodem pelo país em 2015.
A produção norte-americana continuará centrada no milho e, de acordo com o consultor, não deverá ser reduzida no período analisado. Segundo ele, o crescimento da produção de etanol de milho dos Estados Unidos será menor que o registrado nos últimos anos e continuará crescendo, devendo chegar a 56 bilhões de litros em 2015. Ao contrário do Brasil, contudo, os Estados Unidos não deverão produzir um grande volume de excedente para exportação.

Para Silveira, o Brasil é o único país que possui meios para elevar sua produção com custos baixos e manter sua competitividade no mercado internacional. Enquanto o Brasil vai se manter como principal exportador de etanol, em 2015, os Estados Unidos deverão importar 12,145 bilhões de litros, a China, 2,6 bilhões de litros e o Japão, 1,097 bilhão de litros de etanol.

Apesar da dispersão da cana pelo País, principalmente pelos Estados de Mato Grosso e Goiás, a produção sucroalcooleira do Brasil continuará concentrada no Centro-Sul, diz o estudo sobre combustíveis renováveis. Segundo Silveira, atualmente a cana ocupa apenas 2,5% das terras aráveis do Brasil e as regiões produtoras estão cerca de 2.000 km distantes da Amazônia, e não está provocando prejuízos diretos àquela região.

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