sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Estado alega que prefeitura não pediu vacina

Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto alardeou, no último dia 14 de agosto, por meio de uma nota técnica, que pediria vacinação contra a meningite meningocócica tipo C para…

Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto alardeou, no último dia 14 de agosto, por meio de uma nota técnica, que pediria vacinação contra a meningite meningocócica tipo C para cerca de 47 mil moradores da região do Pólo 5, que abrange os bairros Jaguaré, São Deocleciano, Rio Preto 1 e adjacências. O pedido teria sido feito após a notificação de quatro casos da doença naquela região. Mas até hoje, 11 dias depois, o Estado e Ministério da Saúde afirmam desconhecer esse pedido.

O secretário da Saúde, Arnaldo Almendros, mandou avisar “que não quer falar mais nada sobre o assunto porque o caso já está na Justiça.” Enquanto isso, a população rio-pretense padece à espera de uma resposta. A assessoria de imprensa rebateu a desinformação do Estado, dizendo que enviaria a prova da solicitação da vacina para a região do Pólo 5, mas o comprovante que chegou às redações, no final de sexta-feira passada, trata apenas do pedido de ampliação da vacina para a zona norte da cidade, datado de 29 de julho. Naquela data, a região do Pólo 5 não havia notificado qualquer caso de meningite meningocócia.

Apesar de o Estado e o Ministério da Saúde negarem a existência de qualquer solicitação de vacinação, a Saúde informa que a decisão sobre vacinação em massa de moradores de 0 a 50 anos da região do Pólo 5, partiu dos técnicos da Vigilância Epidemiológica do Município e do Estado, com base no que chamam de taxa de ataque da doença.

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação em massa em locais onde haja notificação de um caso para cada 10 mil habitantes. Já a Secretaria de Estado da Saude afirma que “a decisão sobre vacinação no município de Rio Preto, assim como em qualquer outro, é unicamente técnica e, em caso de haver indicação de ampliação para outras regiões da cidade, será tomada em conjunto com o Ministério da Saúde.”

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