sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Vigia de escola é preso com cocaína em escola

Um vigia da escola de ensino fundamental de Rio Preto, Professor Zizo, no Jardim Gabriela, foi surpreendido pela polícia com dez porções de cocaína. W.R.N., 23 anos, trabalha na instituição…

Um vigia da escola de ensino fundamental de Rio Preto, Professor Zizo, no Jardim Gabriela, foi surpreendido pela polícia com dez porções de cocaína. W.R.N., 23 anos, trabalha na instituição de ensino no período noturno e confessou ao delegado plantonista Alessandro Haggi Andreotti que é dono da droga, encontrada nas dependências da escola. Mesmo assim, não foi preso em flagrante e vai responder pelo crime em liberdade. O vigia é funcionário de uma empresa que presta serviços à Prefeitura. Ele foi afastado das funções na escola, a pedido da Secretaria de Educação.

Segundo o delegado-seccional de Rio Preto, Jozeli Curti, diz que cada delegado tem liberdade para avaliar a ocorrência e, assim, promover o registro oficial. Andreotti não foi encontrado ontem para falar sobre a questão. Estava de folga. Para configurar o flagrante de tráfico de drogas, afirma Curti, é necessário avaliar as circunstâncias. O delegado pode não ter a comprovação de que existia tráfico na escola. Por isso, o BO foi registrado como drogas em desacordo.

Três horas depois de o BO ser registrado, a polícia foi novamente chamada na escola. Um zelador encontrou duas porções de maconha e um pote com bicarbonato de sódio escondidos no bebedouro, em um dos corredores da escola. O delegado André Balura, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), afirma que o vigia será investigado e poderá, dependendo do que for apurado, ser indiciado no inquérito.

Balura vai esperar a chegada do laudo que analisa a substância apreendida com o vigia para instaurar inquérito policial, o que deve ocorrer na próxima semana. Na delegacia, o vigia, que não foi encontrado ontem, afirmou que a droga lhe pertencia e se classificou como usuário de cocaína. Disse que comprou o entorpecente na avenida Menezes, no Solo Sagrado. As porções pequenas custaram R$ 10 e a maior, R$ 50. O gerente operacional da empresa de vigilância, Carlos Camargo, afirma que o vigia é funcionário há dois anos e nunca apresentou conduta que o desabonasse. Ambos os funcionarios foram afastados de seus cargos e atuados.

Notícias relacionadas